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O Centro de Instrução Almirante Graça
Aranha tem por missão formar,
aperfeiçoar, readaptar e atualizar o pessoal da Marinha Mercante nas diversas
fases da carreira, ministrando cerca de cento e quinze cursos por ano, contando
para isto com a sofisticação e a modernização dos seus recursos instrucionais,
como laboratórios e simuladores, alto nível do Corpo Docente e a funcionalidade
de seus serviços. |
A ESCOLA DE SAGRES
O infante D. Henrique fundou, no começo do século XV, próximo
ao promontório de Sagres, um Centro de Estudos de Náutica,
Astronomia, Cosmografia e Ciências correlatas. Aquele Centro, com
o decorrer do tempo, transformou-se na Escola de Sagres.
Sagres passou, assim, de um rochedo à beira do Atlântico, a celeiro
de grandes navegadores que, desafiando as lendas e os mistérios,
alargaram as fronteiras de Portugal e iniciaram uma nova era da
história européia.
O PONTO DE PARTIDA
Em outubro de 1892, em Belém do Pará, foram criados a Escola de
Maquinistas e o Curso de Náutica, visando a formação de Oficiais
para a Marinha Mercante Nacional.
Tais instituições foram anexadas num só organismo em fevereiro de 1907, quando nasceu a
Escola de
Marinha Mercante do Pará.
Os jovens da época, que tinham dificuldade de ir até Belém para a sua iniciação,
formavam-se no Rio de
Janeiro, através de aulas particulares, ministradas por Oficiais da Marinha de Guerra, e
de aulas práticas, a
bordo de navios mercantes.
AS MUDANÇAS DE RUMO
Com o advento da 2ª Guerra Mundial, os contingentes da Marinha de Guerra foram
mobilizados para o
adequado preparo das Forças Navais, causando necessidade de criação, em 10 de novembro
de 1939, da
Escola de Marinha Mercante do Lloyd Brasileiro, a qual passou a funcionar no prédio da
empresa, tendo
como seu primeiro Diretor o Almirante Graça Aranha.
SURGE O CIAGA
Em junho de 1956, foi extinta a Escola do Lloyd e criada a Escola de Marinha Mercante do
Ministério da
Marinha, em dependências próprias, na Avenida Brasil, nº 9020, a beira mar, em terreno
com área de
97.500m2.
Até 1964, para as 500.000 tpb de embarcações de que dispunha a Marinha Mercante
Nacional, a
formação dos Oficiais foi bastante satisfatória, com o mercado de trabalho absorvendo,
adequadamente, a
oficialidade forjada na nova Escola.
O crescimento da Marinha Mercante, a expansão da construção naval, os corredores de
exportação e os
terminais portuários especializados, provocaram conseqüências imediatas e
irreversíveis no comércio
marítimo e na economia da nação.
Para guarnecer os grandes e modernos navios que surgiram era necessário o preparo de
homens capazes,
dotados de conhecimentos adequados à manobra de navios e qualificados para acompanhar o
desenvolvimento da tecnologia naval.
Por decisão do governo, a solução mais apropriada para a formação de pessoal
capacitado coube à
Marinha de Guerra, através da Diretoria de Portos e Costas, que passou a ser responsável
pelo ensino
técnico-profissional a todos os marítimos, inclusive o pessoal subalterno que até
então não dispunha de
uma escola para seu aprendizado.
A resposta para esse desafio foi a criação do Centro de Instrução Almirante Graça
Aranha, o CIAGA,
verdadeira Universidade do Mar, orgulho da nossa Comunidade Marítima, cuja construção
foi iniciada em
1971 e concluída em 1973, sendo inaugurado no dia 12 de janeiro de 1971.
O CIAGA vem, desde então, formando Oficiais, atualizando-os e aperfeiçoando-os nas
várias fases da
carreira, bem como técnicos graduados e subalternos, além de ministrar um vasto programa
de cursos
especiais a todos os marítimos.
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